Conselho Mediúnico
O médium que exerce a mediunidade sem se evangelizar, sem mudar seu comportamento no dia-a-dia, é como um rádio sem sintonia perfeita, funcionando só como válvula de escape para uma personalidade reprimida.
Contudo, os médiuns que procuram aprimorar sua mediunidade através da prática diária do evangelho, com comprometimento aos ditames do Cristo, com amor e periodicamente, se tornarão cada vez mais aptos, mais saudáveis e principalmente subirão com mais facilidade a escada que os conduzirão a esferas mais altas na espiritualidade. Na ausência da evangelização da mediunidade, o médium tornar-se-á presa fácil dos obsessores, danificando em parte seus neurônios, advindo então perturbações psíquicas cada vez maiores pelo acúmulo de cargas negativas, podendo, caso não tratado a tempo, adquirir doenças em várias partes do corpo, ou mesmo abalando de tal forma seu sistema nervoso que pode entrar em processo de loucura.
A maioria dos médiuns que exerce a mediunidade, sem se preocupar com a modificação interior, será sempre um médium candidato a erros clamorosos nas comunicações que vierem através dele, e também, como já dissemos, força o sistema nervoso a toda hora. Esse “forçar” significa que as cargas negativas não são expelidas pelo organismo, principalmente os rins, deixando o sistema nervoso “embaralhado”, pois emite ordens que as sinapses não conseguem passar a outros órgãos em virtude do esgotamento de parte do sistema nervoso.
Ao não conseguir transformar as cargas negativas advindas das obsessões, do estresse, das emoções e das vicissitudes da vida, sem o amparo trazido pelo evangelho, esse médium fica comprometido também no perispírito, levando as marcas da incúria para a vida além da morte.
Como toda a mediunidade se passa através do sistema nervoso, os dendritos e as sinapses quantas vezes “morrem”, trazendo com isso o maior desafio, não só para ciência oficial como para a ciência espiritual, que precisa da perfeição do sistema nervoso, pois é por esse sistema que efetuamos nosso contacto nas incorporações. De toda maneira tentamos restaurar essas vias de comunicação sem, contudo, conseguirmos corrigir totalmente essas vias expressas.
Nas incorporações, precisamos aumentar o eletromagnetismo do médium, sintonizá-lo com o sistema do guia da melhor maneira possível, atuar no sistema nervoso e então, através de vibrações, mandar as mensagens que serão captadas pelo cérebro encarnado, sendo que as sinapses são as grandes colaboradoras desse processo.
O bom médium é aquele que permite a atuação completa do seu guia, que procura a todo custo melhorar sua vibração através de atos transformadores do seu espírito, coisa que só com a evangelização da mediunidade poderá ocorrer, tornando assim a mediunidade uma árvore frondosa que dará frutos para todos os sequiosos de amparo e amor.